Entenda as diferenças entre as vacinas do SUS e das clínicas particulares
Dra. Isadora Rossi, atualizado em 25 de Fev de 2024
Vacinas Públicas x Privadas no Brasil: Um Guia Descomplicado
Posso dar as vacinas do SUS? Quais vacinas existem somente na rede privada? Vale a pena gastar dinheiro com elas? Essas são dúvidas muito comuns, especialmente entre os pais de primeira viagem. Leia até o final para entender um pouco mais!
O Sistema Único de Saúde (SUS) e o Setor Privado: Um Duo Dinâmico
O Brasil é reconhecido mundialmente pelo seu Programa Nacional de Imunizações (PNI), que oferece, através do SUS, uma vasta gama de vacinas de forma gratuita para a população. É um verdadeiro buffet à vontade de proteção contra diversas doenças. No entanto, no setor privado, encontramos algumas "especialidades" não disponíveis no cardápio público.
Vacinas Exclusivas do Setor Privado: O Cardápio VIP
Algumas vacinas, por questões de políticas de saúde pública, custos e estratégias de imunização, por enquanto estão disponíveis apenas nas clínicas particulares. Vamos conhecer algumas delas:
Vacina contra Meningite B: O meningococo B é um importante causador de meningite grave, principalmente nos menores de 5 anos. Por isso, para proteger contra essa cepa específica, os pais precisam recorrer às clínicas particulares. Nos menores de 2 anos, são necessárias 3 doses. Já nos maiores, apenas 2 doses.
2. Vacina contra Meningite ACWY: Disponível no SUS apenas acima de 11 anos. Por ser também uma importante causa de meningite nos pequenos, é interessante vaciná-los bem mais cedo. Antes de 1 ano, são necessárias 3 doses. Já a partir de 1 ano, apenas 1 dose com reforço 5 anos depois. 3. Vacinas conjugadas contra Pneumococos de valências superiores: O SUS disponibiliza a vacina 10-valente, mas no setor privado, é possível encontrar a versão 13-valente e 15-valente, oferecendo uma cobertura ainda maior contra diferentes tipos de pneumococos.
vacinar é um ato de amor e cuidado
A Escolha Entre Público e Privado:
Em relação às outras vacinas não mencionadas acima, existem muitas semelhanças entre as disponíveis no SUS e na rede privada. Sendo assim, a decisão entre fazer o esquema público ou o esquema particular vai envolver outros fatores, como a praticidade e a questão financeira da família. O SUS oferece uma proteção robusta e abrangente, que atende às necessidades da maioria das crianças brasileiras. Por outro lado, o setor privado oferece opções adicionais que podem ser relevantes para algumas famílias, especialmente aquelas com condições específicas de saúde ou que buscam uma proteção ainda mais abrangente.
Concluindo...
No fim das contas, o mais importante é garantir que nossos pequenos estejam protegidos contra as doenças que são preveníveis por vacinas, independente de ser pelo SUS ou pelo setor privado. Lembre-se, a vacinação é uma das formas mais eficazes de demonstrar amor e cuidado. Então, seja qual for sua escolha, que nossos piticos estejam protegidos!
Ficou com dúvidas? Não deixe de anotá-las para tirar todas com seu pediatra no momento da consulta. Eu também fico disponível e espero vê-los em breve!
Até mais,
Pedi Isa.
Dra. Isadora Rossi
Pediatra formada pela Universidade Federal de São Paulo, especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pós graduada em Nutrição materno infantil, Dra. Isadora é especialista em amamentação e em laserterapia. Acredita na infância desmedicalizada e respeitada, através de um atendimento integral e acolhedor, focado na criança.